Redes socias (através do twitter oficial dos Buzzcocks) e a mídia digital (na página do New Musical Express) anunciam a morte, hoje pela manhã, na Estônia, onde vivia, do queridíssimo Pete Shelley. Tinha 63 anos apenas e sofreu um ataque cardíaco ao que tudo indica. Além da carreira à frente dos Buzzcocks, fui entusiasta de suas investidas solo. Cheguei a vê-lo com os Buzzcocks em 1995 na rua Ceará (ou Searattle, como preferia a nação grunge de então) entre a Praça da Bandeira e a região do Mangue. Pete Shelley e Steve Diggle chegaram para o show espremidos com sua entourage em uma van. Desembarcaram na porta da especulanca em que não cabiam 100 pessoas e fizeram um showzaço. No Rio, viriam em uma segunda oportunidade em 2001 para mais uma apresentação, desta vez no Cine Íris. Essa, infelizmente, só pude ver em um especial da DirecTV (programadora favorita da época).
Depois da interrupção da trajetória dos Buzzcocks para arriscar uma carreira solo, Pete Shelley voltaria sempre à ativa com seu grupo de toda a vida de forma improvisada como pede o espírito de toda banda punk. Em 2014, lançaram o álbum “The Way”, com a mesma pegada característica. Fizeram seu último show no dia 25 de agosto em Belfast, na Irlanda do Norte. Vai deixar muita saudade obviamente. Os dois primeiros álbuns dos Buzzcocks estão programados para sair em uma edição de aniversário de 40 anos em janeiro de 2019.
Marcos, eu não os conhecia.
Este Telephone Operator , um solo dele , é ele que aparece jovenzinho?
Gostei muito! Ana Lucia.
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Estou com TELEPHONE OPERATOR direto na cabeça!
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Ana Lúcia, totalmente normal e compreensível. Pete Shelley entendia do assunto. É ele mesmo com seu jeitão esquisitão. Mais um favorito de ontem, de hoje, de sempre.
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